Padre que deixou Sabrina Carpenter filmar clipe em igreja é destituído de suas funções

No vídeo, a estrela pop aparece dançando diante do altar usando um véu

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Sabrina Carpenter
Sabrina Carpenter

O padre Jamie Gigantiello, que permitiu que a cantora Sabrina Carpenter gravasse seu videoclipe "Feather" em sua igreja, foi destituído de suas funções. O religioso foi afastado de "qualquer função de supervisão pastoral ou de governança" após uma investigação revelar outros casos de má administração.

Em comunicado, o bispo Robert Brennan, da Diocese Católica Romana de Brooklyn, em Nova York, declarou: "É com pesar que compartilho que investigações conduzidas pelas firmas Alvarez-Marsal e Sullivan-Cromwell descobriram evidências de graves violações das diretrizes e protocolos diocesanos na Paróquia de Nossa Senhora do Monte Carmelo – Anunciação. Para proteger a confiança do público e os fundos da igreja, nomeei o bispo Witold Mroziewski como administrador da paróquia."

Gigantiello ainda foi afastado de suas funções na Igreja Católica da Bem-Aventurada Virgem Maria, também no Brooklyn. Ele havia sido criticado no ano passado após permitir que Sabrina gravasse parte de seu clipe no local. No vídeo, a ex-estrela do Disney Channel chega à igreja em um carro fúnebre rosa e dança diante do altar, usando um vestido preto curto e um véu.

A Diocese informou que o padre foi rebaixado no final de 2023, afirmando que "a paróquia não seguiu a política diocesana em relação às filmagens na propriedade da Igreja, que inclui uma revisão das cenas e do roteiro".

Na época, o padre disse estar chateado com o vídeo e ofereceu suas "sinceras desculpas" à igreja e aos paroquianos. Ele alegou que sua intenção ao autorizar a filmagem era "fortalecer os laços entre os jovens artistas criativos que compõem grande parte da comunidade e da paróquia".

A polêmica levou a uma investigação que, inadvertidamente, revelou que o padre havia feito transferências financeiras não autorizadas para Frank Carone, ex-assessor do prefeito de Nova York, Eric Adams. A investigação interna também apontou outros problemas, incluindo despesas pessoais "substanciais" feitas por Gigantiello no cartão de crédito da igreja.