Em Cannes, Dakota Johnson revela frustração com indústria: 'Zero tolerância para babacas'
Atriz revelou os motivos que a levaram a se tornar produtora

A atriz Dakota Johnson, 35, criticou a indústria cinematográfica durante a estreia mundial de sua nova comédia, "Splitsville", no Festival de Cannes.
O filme, dirigido por Michael Angelo Covino, foi exibido na disputada Cannes Première do festival de cinema francês, e Dakota, que além de estrelar o longa, assina a produção por meio de sua empresa TeaTime Pictures, revelou os motivos que a levaram a se tornar produtora.
"Grande parte do motivo pelo qual quis fundar uma produtora e fazer meus próprios filmes é porque quero mais dessa indústria. Quero mais da minha experiência como artista. Eu me sentia sedenta por mais conversa, mais criatividade, mais colaboração", afirmou ela em entrevista à Variety.
A estrela admitiu ter se sentido frustrada ao participar de projetos em que perdeu o controle criativo. "Algumas vezes, como atriz, me vi indo à estreia de um filme para assisti-lo pela primeira vez e pensando: 'Uau. Isso não é o que achei que estávamos fazendo'. Isso é uma sensação muito esquisita."
Em "Splitsville", Dakota interpreta uma mulher vivendo uma crise conjugal, em meio a situações tragicômicas. Nos bastidores, a protagonista da saga "Cinquenta Tons de Cinza" também tem tentado transformar a dinâmica de trabalho.
"A forma como montamos nossos sets é muito baseada na vibe. Na energia. É uma política rigorosa de zero tolerância para babacas. Também fazemos questão de que todas as pessoas da equipe saibam exatamente o que estamos fazendo, para que todos se sintam parte disso."
A artista acredita que essa medida é necessária para manter um ambiente saudável em meio à maratona de filmagens. "Trabalhar com cinema... as horas são longas e é exaustivo. Não é confortável. Não é agradável. Mas quando você sente que está realmente envolvido em algo, as pessoas ficam mais felizes e trabalham melhor."