Selena Gomez quebra silêncio sobre polêmicas envolvendo 'Emilia Pérez'
Atriz e cantora admitiu que as polêmicas em torno do filme ofuscaram o brilho da produção
A atriz e cantora Selena Gomez, de 32 anos, admitiu que as polêmicas em torno do filme "Emilia Pérez" ofuscaram o brilho da produção. O longa francês lidera as indicações ao Oscar 2025, porém, controvérsias envolvendo a protagonista do filme, a atriz espanhola Karla Sofía Gáscon, 52, desviaram a atenção do público do trabalho em si.
Karla, que fez história ao se tornar a primeira pessoa trans a ser indicada ao Oscar, foi acusada de racismo após o ressurgimento de mensagens ofensivas nas redes sociais. Entre as postagens da atriz, estavam comentários sobre islamismo, George Floyd - americano que morreu durante uma abordagem policial violenta -, e falta de diversidade no cinema.
Selena se manifestou pela primeira vez sobre sua colega de elenco durante o Festival Internacional de Cinema de Santa Bárbara. "Estou muito bem. Parte da magia desapareceu, mas escolho continuar orgulhosa do que fiz, e estou apenas... apenas grata e vivo sem arrependimentos", afirmou.
A artista, que também contracena com Zoë Saldaña, 46, no filme do diretor Jacques Audiard, acrescentou que "faria o filme repetidamente se pudesse".
Karla Sofía, por sua vez, acusou seus críticos de terem conseguido seu "cancelamento" durante a temporada do Oscar, afirmando que os ataques contra ela minaram suas chances de levar para casa alguma estatueta. A artista concorre na categoria Melhor Atriz contra a brasileira Fernanda Torres ("Ainda Estou Aqui"), além de Mikey Madison ("Anora"), Cynthia Erivo ("Wicked"), e Demi Moore ("A Substância").
"Reconheço, entre lágrimas, que eles já venceram, alcançaram seu objetivo: manchar minha existência com mentiras ou coisas tiradas de contexto. Qualquer um que me conheça sabe que não sou racista (vão se surpreender ao descobrir que uma das pessoas mais importantes da minha vida atualmente e que mais amo é muçulmana), nem qualquer uma das coisas pelas quais fui julgada e condenada sem direito a um julgamento e sem a chance de explicar minha verdadeira intenção. Sempre lutei por uma sociedade mais justa e por um mundo de liberdade, paz e amor. Jamais apoiarei guerras, extremismo religioso ou a opressão", disse ela em seu Instagram.
