Funcionário confessa ter usado drogas com Liam Payne antes da morte do cantor, mas nega tráfico
O homem, identificado como Braian Nahuel Paiz, de 24 anos, afirmou não ter recebido dinheiro pelas substâncias
Um garçom argentino admitiu ter consumido drogas com o cantor britânico Liam Payne no quarto de hotel onde o artista estava hospedado antes de sua trágica morte. O homem, identificado como Braian Nahuel Paiz, de 24 anos, afirmou não ter recebido dinheiro pelas substâncias. A declaração foi prestada por Braian após sua prisão em meio à investigação sobre a morte de Liam, que faleceu aos 31 anos após cair da varanda do terceiro andar do hotel Casa Sur Palermo, em Buenos Aires, no dia 16 de outubro.
O jovem alegou ter conhecido Liam no restaurante onde trabalha, duas noites antes do ocorrido. Segundo ele, os dois passaram essas noites "consumindo uísque e cocaína". Paiz foi detido sob suspeita de fornecer e facilitar o uso de entorpecentes, mas negou qualquer participação na morte do ex-integrante do One Direction. "Disseram que sou o traficante, que transporto drogas, que as vendi. E a verdade é que não, não as vendi", declarou Paiz ao documentário "TMZ Investigates: Liam Payne: Who's to Blame?" ["TMZ Investiga: Liam Payne: Quem é o culpado?", em tradução livre].
Questionado se consumiu substâncias ilícitas com Liam na noite em que o conheceu, ele respondeu: "Sim. Havia cocaína; nem era muita, mas consumimos com uísque".
O garçom também explicou que, na segunda noite, as drogas já estavam presentes no local quando ele chegou. "A caixa de sabonete e um pouco de papel alumínio já estavam lá; as drogas estavam espalhadas por todo lado."
Paiz acrescentou que recusou um relógio da marca Rolex oferecido pelo cantor. "Eu não aceitei. Não aceitei nada, apenas um desenho que ele fez, que era parte dos meus olhos, nariz e boca", contou.
A investigação sobre a morte de Liam Payne agora mira cinco suspeitos que aguardam a decisão judicial sobre uma possível acusação criminal. A juíza Laura Bruniard tem até 10 dias após a conclusão dos interrogatórios para decidir se os suspeitos serão indiciados ou se o caso contra eles será arquivado.
A magistrada também deve receber perícias sobre a análise de celulares e computadores apreendidos com os suspeitos e testemunhas. Esses documentos serão usados para a decisão quanto ao futuro da investigação e a possível responsabilização criminal dos envolvidos.