'Quero ser sexualizada e objetificada de vez em quando', admite Dita Von Teese
Artista burlesca falou abertamente sobre o desejo de ser vista como um símbolo sexual "de vez em quando"
A artista burlesca Dita Von Teese, 52 anos, falou abertamente sobre o desejo de ser vista como um símbolo sexual "de vez em quando". A estrela afirmou que, apesar de o tema ser considerado tabu, às vezes sente "vontade de ser objetificada".
Em entrevista ao podcast Happy Place, de Fearne Cotton, ela declarou: "Sei que é um grande tabu dizer isso, mas às vezes você simplesmente pensa: ‘Eu só quero ser objetificada por um minuto. Não seria bom?. Quero ser sexualizada e objetificada de vez em quando.”
Dita, que construiu uma carreira celebrando o glamour e a sensualidade do burlesco, contou que adora quando pessoas que nunca assistiram a seus espetáculos se surpreendem com a performance.
“Acho que estou tão acostumada a ter um teatro cheio de mulheres que talvez estejam ali porque leram meu livro ou me seguem. E às vezes, especialmente em Las Vegas, tem gente que não me conhece, não sabe sobre o que é o meu show. Eles simplesmente entram e ficam: ‘isso é sensual’. E eu penso: ‘Que bom. Fico feliz que ainda seja sexy e provocante'."
A musa acrescentou: “Gosto de criar um espetáculo que, mesmo se você nunca tiver ouvido falar de mim, vai sair dizendo: ‘Isso foi tão divertido. Nunca vi nada assim na vida'."
Dita explicou que os momentos em que realmente se sente objetificada não têm nada a ver com o palco, mas com situações desconfortáveis fora dele.
“Curiosamente, os momentos em que me sinto objetificada nunca têm a ver com estar no palco ou fazer o que faço. São sempre outras coisas estranhas da vida, tipo quando alguém me reconhece e pede uma foto. Eu poso para a foto e então vem outra pessoa que nem sabe quem eu sou, só viu os outros tirando foto, e também quer.”
A artista confessou que as abordagens ultrapassam limites físicos e a fazem se sentir objetificada de forma negativa.
“As pessoas podem ser muito agressivas, tipo: ‘Eu quero uma também’, e você só pensa: Poxa. É nesse momento que você se sente objetificada, quando as pessoas colocam a mão em você, ou dizem: ‘Preciso disso também’, ou ‘Você pode fazer isso?’. Qualquer coisa assim me faz sentir objetificada.”
